O último beijo que não te dei
Queimam-me…
Ardem-me ainda,
Os lábios.
Tremem-me…
Falham-me ainda,
As pernas,
Do último beijo que não te dei.
Soltei-o…
Soprei a sua essência no vento,
Verti o seu néctar nas ondas,
Para que em qualquer porto,
Em qualquer lugar,
O meu beijo esteja à espera
De em ti se tatuar.
Vila Real, 26 de Agosto 2006
Ardem-me ainda,
Os lábios.
Tremem-me…
Falham-me ainda,
As pernas,
Do último beijo que não te dei.
Soltei-o…
Soprei a sua essência no vento,
Verti o seu néctar nas ondas,
Para que em qualquer porto,
Em qualquer lugar,
O meu beijo esteja à espera
De em ti se tatuar.
Vila Real, 26 de Agosto 2006
6 Comments:
Que bela tatuagem poética!!!
Um poema de antologia...
Um beijo perene (mesmo antes de tatuado).
Depois de ler isto só posso desejar: encontrar, por aí, algum beijo com o teu nome....
bjs
Continua a soltar esses beijos ao relento e a escrever poesia como "o ultimo beijo que não te dei"...
Muito bonito!
*
Muito bonito este teu texto.
Muito singelo, mas muito directo.
Reflecte bem os nossos tremores ante um beijo realmente importante.
Bjos daqui
Eugénio
Realmente, estamos perante um verdadeiro samba de sentimentos.
Uma só palavra: LINDO!
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